Continuando as postagens sobre Educação Financeira, hoje vou falar um pouco sobre a bolsa de valores, suas ações e o preconceito da população com a bolsa de valores.
Lembro que 2007 foi um ano sensacional para a Bovespa e seus papéis, houve um mês que Vale do Rio Doce teve mais de 30% de valorização nas suas ações e acumulava mais de 100% de valorização no ano, assim como a Petrobras. Foi nessa época que comecei estudar Educação Financeira, fiquei maravilhado com a chance de enriquecimento rápido e lícito que o mercado de ações oferecia.
Porém no final de 2007 e início de 2008 começaram os rumores de crise, e a bolsa desabou e vem desabando desde então, realmente uma crise como essa nunca foi vista antes, é algo inédito, mas não é o fim do mundo, e mesmo com as seguidas baixas ainda considero a bolsa de valores o melhor investimento que uma pessoa pode fazer.
O que tenho visto atualmente é um preconceito crescente com esse tipo de investimento, preconceito pode ser definido como desconhecimento pejorativo ao que lhe é diferente, e sobre essa ótica é perfeitamente compreensível o que está acontecendo, a população ouve notícias sobre a crise, vê todos os dias na televisão que bolsa desabou, que pessoas perderam milhões em um único dia, a informação é passada de forma genérica.
A crise realmente não é boa, tem um efeito negativo em toda economia mundial, já começamos a sentir o reflexo em nossas vidas, com preços subindo, dólar subindo, aumento de juros de empréstimos e financiamentos.
Porém nem tudo é mal, são nas crises que se criam oportunidades que pessoas com algum conhecimento ganham muito dinheiro.
Nesse momento temos a oportunidade de comprar ações de empresas sólidas (que dificilmente quebrarão) como Petrobras, Siderúrgica Nacional, Vale do Rio Doce, ações de bancos (Nos EUA bancos quebram, no Brasil bancos tem faturamento recorde) a preço de banana. Para quem não sabe o fundamento do operador de ações é compra ações na baixa e vender na alta, e o que temos nesse momento é uma baixa tremenda, ou seja é momento de comprar, de investir.
Para o investidor de longo prazo não há com o que se preocupar, se ele comprou um lote de ações (1 lote = 100 ações) da Petrobras por 45,00 a ação ele pagou 4500,00 no total, hoje ele continua tendo seu lote porém valendo menos cerca de 2400,00 é uma perda considerável, porém não chega a ser desesperador, pois ele sabe que essa crise é apenas uma fase e que um dia ela reverterá e que as ações subirão novamente, pode não ser amanhã, daqui a 1 mês e nem daqui 1 ou 2 anos...mas seguramente reverterá.
Esse investidor só perderá dinheiro se vender as ações dele prematuramente, caso ele continue com as ações não perde nada, comprou 100 ações e continuará com elas e quando elas aumentarem poderá realizar seus lucros.
Para o investidor chamado DAY TRADER, aquele que opera diariamente na bolsa, a crise apenas dificulta o seu trabalho, no mercado de alta é mais fácil ganhar dinheiro, com a crise se torna mais difícil porém ele continua ganhando, pois tem mobilidade e é sensível as oscilações das ações, a partir do momento que ele compra ações, caso ela suba, ele vende e embolsa o lucro, caso ela desvalorize ele pega e vende com um prejuízo mínimo.
E ainda tem a situação do investidor de longo prazo que ciente da crise, vende as ações dele com um preço bom, ou razoável, espera o fundo do poço e a reversão e compra ações dessa forma tendo lucros fantásticos.
Tudo depende do investidor, de ele não se desesperar.
No início da postagem coloquei um gráfico do índice BOVESPA, esse gráfico engloba um período de 5 anos e através dele podemos fazer diversas análises, vamos fazer uma análise simples com um pequeno exemplo de um investidor de longo prazo.
Podemos notar que antes de 2004 a bolsa estava a menos de 20 mil pontos e que chegou a mais de 70 mil em 2008, um crescimento fora do comum, mais de 250% em 5 anos!
Atualmente a bolsa está em cerca de 30 mil pontos, mais de 50% do que estava em 2004, ou seja quem investiu em 2004 ainda está no lucro, não teve prejuízo nenhum.
Notem as oscilações pra cima e pra baixo no decorrer de 5 anos....após as grandes quedas sempre houve as grandes reversões e não será diferente agora.
Agora os leitores devem me perguntar e quem comprou quando estava a 70 mil pontos?
Não é uma resposta simples, a resposta depende do perfil do investidor, se fosse eu de duas uma:
Esperaria as ações voltarem ao patamar de 70 mil pontos e esperaria até 80, 90, 100 mil pontos e venderia, o que deve ser questão de tempo.
Ou assumiria o prejuízo e reinvestiria em ações, comprando com os baixos preços atuais e tendo um enorme lucro na futura reversão.
Sugiro ao leitor procurar se informar, comprar revistas especializadas, pesquisar na internet, ler livros sobre educação financeira para que esse preconceito com a bolsa não o atinja e que esse momento de crise, o momento de sucesso, o momento de aumentar o seu patrimônio.
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