sábado, 21 de julho de 2012

O Mestre de Akká


Quando o Mestre veio para a Akká, havia um homem do Afeganistão, um muçulmano rígido, que considerava ‘Abdu’l-Bahá um herege. Ele sentia e alimentava uma inimizade muito grande com o Mestre, e incentiva os outros ao mesmo. Quando as pessoas se reuniam, como na Mesquita, ele denunciava. “Esse homem,” Dizia para todos. “é um impostor, porque vocês falam com ele? Porque vocês negociam com eles?”.

E quando ele passava pelo Mestre na rua, ele tomava o cuidado de manter o seu manto sobre o rosto, pois sua vista não podia ser contaminada.  Assim agia o afegão. O Mestre, no entanto fazia assim: O afegão era pobre e vivia na mesquita, e frequentemente necessitava de comida e roupas. O Mestre o mandava ambos. Ele aceitava, mas sem agradecimentos, o Mestre levou a ele médico, roupa, comida, remédios e dinheiro. Ele também aceitou, e estendeu uma mão para o médico poder checar o seu pulso, com a outra ele segurava sua capa diante de seu rosto para ele não pode olhar para o mestre.

Por 24 anos o Mestre continuou com sua bondade, e o afegão persistia com sua inimizade.

Até que um dia o afegão foi até a porta do Mestre se agachou, penitente e chorando aos seus pés.
“Perdoe-me senhor,” Ele chorou. “Por 24 anos eu tenho feito mal a você, por 24 anos você tem feito o bem por mim, agora eu sei que estava errado”.
O Mestre ordenou-lhe subir, e eles se tornaram amigos.

O mestre é tão simples quanto sua alma é grande. Ele não reivindica nada para si, nem conforto, nem honra, nem repouso. Três ou quatro horas de sonos eram suficiente para ele, todo o restante de seu tempo e sua energia, são dados para os que sofrem espiritualmente ou fisicamente. “Eu sou,” Ele diz. “o servo de Deus”.
Tal é Abbas Effendi, o Mestre de Akká.

Life and teachings of Abbas Effendi, Myron Henry Phelps, 1903.

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