Educação Financeira para adolescentes - Parte I

Assistindo o programa “Manda quem pode, obedece quem tem juízo” apresentada aos domingos no programa “Fantástico” da Rede Globo, me veio em mente a importância da Educação Financeira para os jovens e adolescentes.

A série é muito interessante, revela importantes lições de Educação Financeira, os idealizadores do programa acharam uma típica família brasileira, muitos cartões de crédito, muitas contas, gastos excessivos com coisas desnecessárias, uma família financeiramente doente. Pegaram a filha adolescente com 15 anos, a mais “gastadeira” da família para administrar as contas da família com auxílio de um especialista do programa.

O resultado é uma ótima série sobre como administrar finanças domésticas, com vários erros e acertos.

Educação Financeira para adolescentes - Parte I

Como já dito em postagens anteriores, o brasileiro desconhece o tema Educação Financeira, 80 milhões de brasileiros se encontram com o status: endividado, número preocupante e como mudar isso? EDUCAÇÃO FINANCEIRA!

A grande questão é:

Como ensinar algo de vital importância para os filhos, se os pais e educadores desconhecem o assunto?

Educação Financeira é:

Usar o dinheiro dentro do seu orçamento, chegar ao final do mês e ainda ter dinheiro, é você pegar a sobra dos seus proventos é empregá-lo de forma correta, investindo, fazendo o dinheiro trabalhar para você, formando patrimônio. Mais do que isso é criar uma nova mentalidade, uma nova abordagem em relação ao dinheiro.
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Na verdade é um conceito bem simples, porém difícil de executar, o bombardeio consumista da sociedade moderna é intenso. E se inicia desde tenra idade, com propaganda de brinquedos, roupas, aparelhos eletrônicos e outros, se quiserem saber mais, ligue a televisão no período da manhã e assista a um programa infantil qualquer e suas propagandas.

Seus filhos recebem mesada? Sim

Como eles gastam aquele dinheiro? Eles guardam algum dinheiro para situações de emergência ou até mesmo um cinema no final do mês? Não

Assim como os pais, os filhos não guardam dinheiro para situações de emergência, e empregam aquela “renda”que recebem de seus pais para satisfazer desejos momentâneos de possuir algo, que provavelmente 2 meses depois não estarão mais usando. Não por acaso da mesma forma que fazem os pais.

No ano passado tendo uma conversa informal com aluno de montagem e configuração de computadores, lhe contei um pouco da minha história como técnico e como eu ganhei muito dinheiro e gastei muito dinheiro com bobagem, não trazendo nada do meu trabalho para o presente. (exceto o investimento em educação).

Contei a ele que se eu tivesse a mentalidade de hoje, desde o meu primeiro serviço, era muito provável que não estivesse tendo aquela conversa com ele, provavelmente estaria passeando em alguma praia, que se eu tivesse economizado e investido 20% dos meus ganhos a minha realidade financeira seria bem diferente.

Seus olhos brilharam...

Em menos de 30 minutos de conversa, passei vários conceitos que se forem empregados tenho certeza absoluta que ele terá muito sucesso em sua vida financeira.

Já contei essa história no blog, para acessá-la, clique aqui!

Fim da parte I...

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